Já falamos sobre roupa e maquiagem de balada, então agora vamos falar do nosso comportamento por lá! Tem meninas que são mais quietinhas e outras já chegam dominando a festa, não é mesmo? Algumas atitudes podem ser bem polêmicas e dão pano para a manga na hora de conversarmos sobre o assunto. Por isso pedi para os meninos o que eles curtem ou não quando estão na noite se divertindo. É claro que não precisamos mudar a nossa personalidade para agradar ninguém, o objetivo não é esse, mas não custa nada entendermos o lado deles e descobrirmos o que eles pensam sobre Comportamento na Balada.

Participação Especial

Como 2 de nossos colaboradores de sempre não puderam contribuir nesse post (voltam no próximo!) contamos com 2 participações especiais:

Rafael de Agostini 
São Paulo – SP – 34
Rafa é autor do site MMO Tales e do blog Horas Perdidas. Especialista em jogos online (MMO), apresenta um livecast todas as sextas-feiras e é comentarista da Rede Brasil no programa “Online”. Já namorou bastante pela Internet com namoradas reais, virtuais, e também as terminadas em JPG, GIF E AVI.
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Frederico Elboni 
 Balneário Camboriú – SC- 22 anos
Pode me chamar de Fred. Chato e ranzinza por opção, sempre gostei de mostrar para as pessoas como as coisas podem ser simples. Longe de visões utópicas sobre o mundo não acredito nesse romantismo moderno. Por uma eventualidade da vida e do meu rotinesco aprendizado sexual fui Roteirista do Programa Amor & Sexo da Globo. Autor de um blog aí que tem o objetivo de arrancar um sorriso ou dois das pessoas.
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Os Clássicos

Gravataí Merengue (Fernando Gouveia)
São Paulo – SP – 36 anos

Empresário, advogado pós-graduado em Direito Empresarial, músico amador, roteirista de cinema esporádico e mais um monte de coisas não exatamente úteis ou louváveis
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Claudio Tarandach 
São Paulo – SP – 23 anos

Formado em Publicidade e Propaganda e criativo de agência. Gosta de praticar os mais variados esportes, viajar para os mais diferentes destinos e sair pras melhores festas e baladas. Também é grande apreciador de cinema, música, livros e teatro. Acredita que o importante durante todo o processo é crescer e se divertir. Let’s rock!
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Conheça Eles: Gravataí Merengue, Cláudio Tarandach, Frederico Elboni e Rafael Agostini

Vai sozinha X Só anda com grupinho

Gravataí Merengue:
Olá, meninas. Seguinte: sou velho. E se agora já não vou para baladas por motivos etários, vale considerar que nunca fui exatamente baladeiro” mesmo a era de ouro (juro que foi depois do período ~discoteca). Vou falar, portanto, o que acho – mas seria desonesto não fazer essa observação. Quanto a ir sozinha ou em grupo, em tese não há nada de mais, né? Claro que, na prática, ir sozinha para uma balada exige personalidade. Mas não há demérito algum – e é até natural – ir com as amigas e com elas ali ficar.

Claudio Tarandach:
Cada pessoa tem uma personalidade. Sozinha ou em grupo, o importante é você se sentir bem e confortável, é a maior besteira do mundo julgar a mulher por isso. Se eu o fizesse, seria hipocrisia minha, porque já fui em algumas festas sozinho por ter comprado convite e meus amigos desistirem ou estar em outra cidade.

Rafa de Agostini:
Sempre gostei de mulher que vai sozinha aos lugares. Ir sozinha não significa que ela QUER estar sozinha. Se fosse assim, ela teria ficado em casa. As chances de sair com elas são bem maiores, mas o nosso papo tem que ser melhor. Já as de grupinhos, esquece. Geralmente só uma tem chance de ser dar bem, e todas as outras estão lá para ter certeza de que ela vai se dar mal!

Fred Elboni:
Não vejo problemas no fato de estar sozinha, me demonstra atitude e segurança pessoal. É como se eu visse muito mais do que: “ela está sozinha, que depressiva!”. Gosto de entender e sentir a pessoa, mesmo que de longe. Digamos que eu já tenha passado da fase onde penetrar em um grupo de mulheres bonitas era a ápice da minha noite. Hoje eu só quero que ela sorria de volta, e nesse nuance perceba que lá, como ela, existe alguém com vários mistérios, sorrisos e assuntos, louco para dizer o quão sedutora ela estava sentada sozinha naquele canto que clamava por uma companhia.

Bebe demais X Não bebe

Gravataí Merengue:
Meu negócio é pub, de modo que “beber demais” (desde que não seja algo de perder as estribeiras) não é lá incomum também por parte das mulheres. Assim como “não beber” jamais será algo ruim – e sei bem da tal pressão que se faz sobre abstêmios.

Claudio Tarandach:
Aqui o ponto não é beber ou não, mas o equilíbrio. Se beber, tente não passar muito do ponto; se não beber, tente não se fechar para as pessoas. Já tive tempos de encher a cara e tempos sem beber nada e, também tempos só tomando uns tragos na noite; conheço bem todos os lados. Mas o meu tipo preferido de mulher mesmo é a que me acompanha: se eu beber todas, bebe todas.

Rafa de Agostini:
Eu não sei quem falou para as meninas que beber, fumar e falar palavrão é o novo sexy. Eu acho mulher bêbada, feia demais. A roupa fica torta, os peitos ficam tortos, até o cabelo fica torto. Não precisa ser a santinha e não encostar na bebida, mas acho que ninguém curte um pudim de pinga.

Fred Elboni:
A pergunta é simples e pragmática: você gosta de beber? Então beba. Você não gosta? Então não beba. Faça o que lhe faz bem, confio no seu bom senso para não me fazer passar vergonha quando com cara de desamparo seguro teu cabelo esperando você regurgitar em pleno fim de festa. Como porventura também confio no teu bom senso para não ficar sentada em um canto com cara de Bella Swan enquanto o intuito é divertir-se sem motivos genuínos. O fato de beber ou não beber, não é fundamento para limitar a euforia de alguém.

Chega junto / Pegadora

Gravataí Merengue:
De novo, normalíssimos os dois casos. Não quero dar uma de bonzinho, mas também não posso falsear o papel “do contra”; são mesmo circunstâncias “opostas” em que as duas pontas não estão “erradas”, são apenas diferentes. Garota que chega no cara? Acho legal. Não chega, prefere que ele o faça? Acho legal também.

Claudio Tarandach:
Chegar não é ruim, desde que saiba como fazê-lo. Agora, quanto a ser pegadora, se o cara perceber, dificilmente ele não vai te levar muito a sério ou querer manter algo; você vai ter que lutar muito pra conseguir a confiança dele. E não adianta vir com mimimi, vocês também não pensam isso dos homens?

Rafa de Agostini:
Mulher que chega junto é bom demais! Se nós podemos, por que as mulheres não poderiam? Isso facilita muito as coisas! As pegadoras, porém, eu vejo como um balde ambulante que coleciona bactérias e doenças. Imagina por onde aquela boca pode ter passado nos últimos minutos até chegar na sua! SANTO DEUS!

Fred Elboni:
Gosto que me desbrave, que me seduza de forma implícita e subjetiva. Sedução não é só cinco centímetros a menos no vestido. É voz. É boca. É o papo sobre aquela banda. É o beijo na bochecha e não bochecha na bochecha. Até porque sempre fui de me engrandecer ao lado de uma mulher que não tenha medo do gênio ao esfregar a lâmpada.

Tímida X Extrovertida

Gravataí Merengue:
Já tive muito problema com timidez e era horrível, mas sabia que não faria sentido exigir dos outros uma postura que eu mesmo não tinha. Claro que para socializar (não só numa balada) é preciso que a outra pessoa TAMBÉM queira e ou manifeste a vontade de alguma forma. Se você é uma pessoa tímida e não gosta de ser assim, procure ajuda.

Claudio Tarandach:
Os dois tem pontos positivos e negativos, o que não pode é soar falso! Quando algo é forçado, estraga tudo!
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Rafa de Agostini:
As duas são bem legais. Acho que a garota tímida é meio que um fetiche. É aquela coisa do “Vou libertar a libido dela! Que delícia!”. Acho que só é possível brochar com ela se ela tiver vários tons de cinza. Tipo, 50 deles. E a extrovertida é uma faca de dois gumes; ela tem o approach, tem a chegada certa, mas se começar a ficar muito engraçadona, muito “tô disputando quem é mais Bozo”, é melhor falar para ela começar um canal no YouTube e não encher o seu saco.

Fred Elboni:
Sabe, considero timidez algo tão sublime, tão misterioso e porque não, sexy. Por outro lado gosto de ousadia no dia a dia, de voz ativa, de megafones de atitude, de vontades e desejos estendidos em bandeira branca. Acredito fielmente que o bom senso prevaleça nesse contraste, até porque não quero estar ao lado de uma múmia de coleira. Se eu pudesse diria que a melhor essência está na dosagem, equilíbrio e diluição entre timidez e ousadia. Digamos que eu goste de uma timidez ousada, que tenha seus receios e inseguranças para enaltecer o meu instinto provedor e assim ceder um pouco da minha segurança, mas que por outro lado não tenha medo de planar na intensidade da vida.

Maria pulseirinha X Área VIP

Gravataí Merengue:
Tem isso, né? Antes, muitos anos atrás, usávamos pulseiras e afins para ir ao Playcenter; depois, descobri que também se usa em festas e eventos. Quanto a curtir uma área VIP, poxa, natural e até meio óbvio. Mas não deixa de ser irônico ver nessas áreas aquelas pessoas que, nas redes sociais, fazem questão de protestar contra as desigualdades e privilégios das classes opressoras. Nunca falha: todo militante 2.0 não abre mão de uma área VIP.

Claudio Tarandach:
Ridículo mendigar por pulseira de camarote, área VIP e etc. O que muito é diferente do que comprar, receber, ganhar; isso é direito e preferência da pessoa. Outra coisa ridícula é se achar superior por estar em camarote, área VIP e etc.; isso só mostra uma personalidade fraca e manipulável. Todos já estiveram dos dois lados e este fator não deve ser determinante para você tratar bem ou mal uma pessoa, independente se ela for bonita, feia, cliente da noite ou faxineiro(a).

Rafa de Agostini:
Eu acho o seguinte: as meninas deviam entender que o cara de fora da área VIP pode dar uma bimbada igual ou melhor que o cara de dentro dela – da área VIP, não da menina. É que a desgraçada tem a ilusão de que vai dar aquela bimbada épica escondida e ainda vai ganhar carona de carro importado para ir para casa. É muita ilusão acreditar que uma fita no pulso ou um camarote separam a melhor escolha da noite.

Fred Elboni:
Como entender essas mulheres que sempre almejam estar, por meios não tão convencionais, na tão famigerada “Área VIP”? Regadas de coloridas e vazias pulseirinhas, fazem de tudo para conseguir uma taça de champagne, mas quando indagadas não querem ser vistas como essas mulheres que, indiscutivelmente, são mais rodadas do que um prato de micro-ondas. Você é dona da sua vida e pode fazer o que quiser, só não me faça acreditar que uma mulher é digna de respeito quando deixa explícito que o objeto de troca de uma área vip é outra área vip muito mais atraente e convidativa do que um quadrado preenchido por egos.

Fumantes

Gravataí Merengue:
Não gosto. Já fui fumante, fumei por quatro anos e, no final, eram dois maços por dia. Parei há alguns anos (ok, muitos… 1996) e foi a melhor coisa que já fiz. Acho ridículo ficar patrulhando os outros, dizendo o que devem ou não fazer, de modo que não milito contra o cigarro. Mas mesmo assim não faria também sentido eu abrir mão do que acho ou não aprazível e, definitivamente, não curto gente que fuma – exceto charuto :)

Claudio Tarandach:
Indiferente. Antigamente eu não gostava, atualmente não ligo.
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Rafa de Agostini:
Só tem uma coisa pior que mulher fumante: mulher fumante bêbada de piercing na língua comendo churrasco. Se já é triste beijar uma garota e sentir o SEU próprio nível de nicotina subir, imagina sapecar aquele beijo com gosto de cerveja quente, cheirando a bituca de cigarro e com tecos de churrasco! Mas que delícia! Tem coisas mais interessantes no lugar do cigarro para se colocar na boca e ficar chupando. Tipo… uma bala – IF YOU KNOW WHAT I MEAN!

Fred Elboni:
Há uma linha tênue entre respeito e gosto pessoal. Respeito, mas não gosto do cheiro, da vulnerabilidade e do fato de ser suscetível a um vício. Prefiro o teu cheirinho sem as formatações da nicotina, onde eu possa desbravar um pescoço vulnerável que insiste em exalar um cheiro de mulher que defino como: insuperável.