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19 de fevereiro de 2014 - 21:14
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Estilo

Eu não me visto pra você…

As semanas de moda são empolgantes porque nas passarelas você têm um gostinho do futuro-próximo-fashion e do lado de fora você tem as pessoas “comuns” elevando a brincadeira da moda à potência máxima.

Acabamos de ter semana nova-iorquina e semana londrina e eu li muitos comentários à respeito dos looks de quem estava lá participando do evento, que me deram vontade de escrever este post.

street-style-semana-de-moda

Em 1° lugar: ninguém tem a obrigação de se vestir para inspirar outra pessoa (no caso, você). Em 2° lugar: você não é obrigado a opinar se aaaaaama ou odeia um look toda vez. É possível ser neutro, sabia?! Que mania irritante a gente adquiriu (vlw Facebook) de achar que tem que ~se posicionar~ a respeito de tudo, não?!

As semanas de moda se tornaram um grande momento onde quem frequenta não quer apenas assistir, quer participar. Não é porque a pessoa não costuma se vestir daquela forma no dia-a-dia, que ela ficou louca ou incoerente. Nós temos muitas vontades ou incertezas que ficam presas dentro da gente por medo de julgamentos. Quem nunca gostou muito de uma peça de roupa e pensou “pena que não combina comigo” ou “pena que não favorece meu corpo”?

Mesmo fora de temporada de moda, Nova York e Londres são cidades maravilhosas pra se explorar seu estilo. São lugares onde você vê os tipos mais diferentes e não vê ninguém enchendo o saco. Aqui no Brasil se você coloca um chapéu na cabeça já vai ouvir alguém dando risada ou apontando na rua. Não é verdade? Gente, é só um chapéu. Ou então, se tem vontade de usar um short curtinho, é obrigada a ter medo porque algum idiota acha que isso é permissão pra intimidade ou ainda, que isso define se você é ou não alguém de respeito. Estamos anos luz atrasados em questão de estilo, somos uns ignorantes, limitados, preconceituosos…. e INTROMETIDOS.

Guarda isso: a roupa do outro não é da sua conta.

Você obviamente não tem que achar tudo lindo e incrível. Quer achar feio, ache, conta a história dando risada pro seu amigo, cada pessoa tem seu gosto. Porém, não interfira, não se meta, não confronte, não aponte, não contribua pra que nesse país, a gente tenha que limitar nossas vontades fashion por medo de humilhação. 

O que você acha bonito e o que você acha feio, são suas concepções, não tem porque mudar. Apenas amadureça a ideia de que não é legal “zoar” alguém pelo que ela teve vontade de vestir. Você só está contribuindo pra que a gente continue estando num país de gente alienada, onde existe imposição social até pra aquilo que você vai vestir no SEU corpo.

Uma hora ou outra, eu vou achar que alguém está vestido de forma ridícula. Dane-se o que eu vou achar. É essa a questão, você pode continuar tendo sua opinião, mas o seu direito acaba onde você invade a liberdade do outro.

De modo geral, fico bem feliz em ver as pessoas saindo da sua zona de conforto fashion, mesmo que aos poucos. Pra que algo se torne natural, pra que a gente conquiste essa liberdade, é preciso quebrar padrões. Não é fácil e nem rápido mudar toda uma cultura, mas aos poucos a gente chega lá, para o bem de todos.

Minha parte faço agora com esse post, onde proponho que em vez de bombardear com críticas, a gente comece a digerir melhor a única regra que deveria existir: cada um deve vestir o que gosta. Simples assim!

E viva a bagunça fashion das semanas de moda! Que a gente tenha mais explosões de criatividade e diversão na hora de se vestir.

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Fotos de Stockholm Streetstyle

PS: Continuem opinando nos “looks do dia” dos blogs, pois eles são postados pra se discutir as combinações mesmo, relação de amiga para amiga. O post é sobre uma questão muito mais ampla de liberdade na hora de se vestir. (…e sobre cuidados que a gente deve tomar quando se junta com outras pessoas, mesmo que virtualmente, pra ~xoxar~ publicamente alguém. Em grupo a gente sempre se empolga e passa dos limites de respeito)

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113 Comentários

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  1. Ana
    19 de fevereiro de 2014 - 21:24

    Ai, Lia. Às vezes, sinceramente, dá vontade de ir para SP te dar um abraço por desabafar essas coisas que com certeza passam na cabeça de bem mais gente. Compartilho muito da sua opinião, e fico muito triste de que a gente tenha que se privar ou então escutar os comentários e ver os dedos apontados quando quer sair minimamente diferente do convencional. Aqui onde moro já guardei o chapéu na bolsa porque estava me sentindo numa vitrine. E gente, um chapéu é a coisa mais normal desse mundo!! Imagina então quando queremos ousar um pouco mais… Cada um veste o que quer e o que faz se sentir bem. Parabéns, Lia, estou com você.

  2. Rebecca
    19 de fevereiro de 2014 - 21:25

    Falou tudo!
    Uma das coisas que mais me incomodam aqui no Brasil (apesar de nunca ter viajado para fora)foi citado no seu texto: o olho na vida -no caso na roupa- alheia.
    É ruim demais ter que se preocupar se os outros vão ficar comentando,olhando torto ou dando risadinha de você. Querendo ou não, incomoda!
    Eu visto o que eu quero, o que me deixa confortável e feliz!
    Não, eu também não me visto para os outros.
    Muito bom, Lia!

  3. Bruna
    19 de fevereiro de 2014 - 21:25

    Olá Lia! Eu não sou de ficar comentando nos blogs, masss o seu post de hoje me trouxe muitas lembranças! Eu ja sofri muito com essa historia de usar alguma coisa diferente e virar a risada do momento. Eu demorei muito a aceitar mas a minha mãe me ajudou a ver que quem tem que gostar do que eu estou usando sou EU! Hoje eu não ligo mais pra o que os outros falam! Sou mais eu!!! Concordo plenamente com as suas palavras!!! Obrigada por este post!!! Seu blog é MARAAA!!! Beijos da Bru!!!!!! =D

  4. Letícia Valério
    19 de fevereiro de 2014 - 21:28

    Só li verdades! É isso aí Lia bota a boca no trabone por todas nós que temos nossos lindos chapéus e receio de sair de casa com eles! Hahahaha

  5. Lívia Santana
    19 de fevereiro de 2014 - 21:30

    Mais uma vez está de parabéns pelo desabafo. Sempre são coisas que eu to com muita vontade de falar, mas minha voz é baixinha comparada a sua. Acho deprimente ficar vendo comentários no instagran das meninas julgando a roupas das pessoas que estão na semana de moda ou até na “vida real”. Se busca tanto por liberdade e igualdade de estilos, gostos e tudo mais. Ai quando alguém veste algo diferente vem querer dizer oq é bonito e oq é feio. Imagina se as mulheres dos anos 1930 fossem como essas pessoas, ainda estávamos todas de saia e vestidos a baixo do joelho.

  6. Kitsch Chic (Blog)
    19 de fevereiro de 2014 - 21:39

    Onde eu assino? :)

  7. Vy
    19 de fevereiro de 2014 - 21:39

    Eu acho SP, ou pelo menos a Paulista, um lugar bem sussa. A Diva sempre fala que em Recife todo mundo olha quem é diferente. Na mnha roça também, e nem precisa ser mt. Quantos olhares tortos não levei por usr meião antes da moda pegar (ou de sair em SATC o filme)? Mas uma coisa aprendi: a gente usa o que nos rada, idependente. O ser humano julga por padrão, impossível dizermos que unca o fazemos, mas existem maneiras de não sermos ofensivos.

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:28

      Vy em 19 de fevereiro de 2014 às 21:39 disse:

      Eu acho SP, ou pelo menos a Paulista, um lugar bem sussa. A Diva sempre fala que em Recife todo mundo olha quem é diferente. Na mnha roça também, e nem precisa ser mt. Quantos olhares tortos não levei por usr meião antes da moda pegar (ou de sair em SATC o filme)? Mas uma coisa aprendi: a gente usa o que nos rada, idependente. O ser humano julga por padrão, impossível dizermos que unca o fazemos, mas existem maneiras de não sermos ofensivos.

      Com certeza Vy, se esse é o post de alguém q vive em uma metropole, imagina o resto do pais!

  8. Anne
    19 de fevereiro de 2014 - 21:41

    Faço das suas palavras as minhas. Eu fico super incomodada quando as pessoas ficam comentando e olhando muito para mim. Normalmente já sou uma pessoa observadora e acabo sendo muito sensível para essas coisas, sempre noto quando estão apontando para mim.
    Por causa disso várias vezes acabo evitando de usar algo que vá chamar muito a atenção. É muito ruim não poder usar o que você quer livremente.
    No Japão eu senti essa liberdade encontrada em NY e Londres, ninguém repara no que est

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:12

      Anne em 19 de fevereiro de 2014 às 21:41 disse:

      Faço das suas palavras as minhas. Eu fico super incomodada quando as pessoas ficam comentando e olhando muito para mim. Normalmente já sou uma pessoa observadora e acabo sendo muito sensível para essas coisas, sempre noto quando estão apontando para mim.
      Por causa disso várias vezes acabo evitando de usar algo que vá chamar muito a atenção. É muito ruim não poder usar o que você quer livremente.
      No Japão eu senti essa liberdade encontrada em NY e Londres, ninguém repara no que est

      Eu estou super ansiosa pra ver isso no Japão! Acho q vou ficar doidinha usando coisas diferentes rs
      Essa questão da temperatura vc deve saber q eu fico de saco cheio né?! Acho q é subestimar a inteligencia alheia sabe… Se eu escolhi aquela roupa, eu sei onde vou e como vou…

  9. Anne
    19 de fevereiro de 2014 - 21:45

    Anne em 19 de fevereiro de 2014 às 21:41 disse:

    Faço das suas palavras as minhas. Eu fico super incomodada quando as pessoas ficam comentando e olhando muito para mim. Normalmente já sou uma pessoa observadora e acabo sendo muito sensível para essas coisas, sempre noto quando estão apontando para mim.
    Por causa disso várias vezes acabo evitando de usar algo que vá chamar muito a atenção. É muito ruim não poder usar o que você quer livremente.
    No Japão eu senti essa liberdade encontrada em NY e Londres, ninguém repara no que est

    *está vestindo. É tão boa a sensação. Sonho com o dia que teremos isso por aqui.
    Na vida real a gente percebe, mas não ouve os comentários e no Instagram pessoas como você são obrigadas a ler cada coisa. Até a temperatura alheia o povo se incomoda, falando: “nossa, mas hoje tá tão quente para usar essa blusa”, “nesse frio com essa saia?” >_<

  10. Carla
    19 de fevereiro de 2014 - 21:49

    Concordo Lia, as pessoas são cruéis e mal educadas muitas vezes. Se não tem nada positivo pra falar porque não ficar calada. Afinal ninguém gosta de ser julgado, e se expor não é fácil é uma atitude corajosa e pra poucos. Amo seu blog… te acompanho a muitos anos. Bjos.

  11. Millyani
    19 de fevereiro de 2014 - 21:55

    Eu adoraria poder ver pessoalmente nas ruas um “lookbook” diariamente, sem gente chata te olhando torto porque você resolveu usar chapéu!!!
    Tamu junto!!! ;)

  12. Raissa Kahn
    19 de fevereiro de 2014 - 22:01

    Concordo em gênero, número e grau.
    Desde pequena escuto que gorda não pode usar listras, não pode usar branco, não pode usar estampado…Ah vá catar coquinho na ladeira. O título do post é perfeito: ei, eu NÃO me visto pra vc ;)

    P.S. O vestido do tucano é lindoooo <3

  13. Leka
    19 de fevereiro de 2014 - 22:02

    Lia, deixa eu te dar um abraço virtual! Você tá mais do que certa de dizer isso! Não tem nada que me entristece mais do que gente reclamando das roupas que usamos só porque não estão no padrão imposto por essas pessoas. Esse seu post tem que ser disseminado pelo Brasil afora. Eu tenho grande vontade de viajar por aí e explorar roupas e estilos que aqui no Brasil as pessoas taxam de apelidos toscos e fazem piadas. Qual o problema né? Moda é pra ser feliz!

  14. Simone Freitas
    19 de fevereiro de 2014 - 22:03

    Lia que legal ler isso, sabe q quando fui viajar a turismo seja pra Europa ou até mesmo aqui do ladinho Buenos Aires sempre me senti mais a vontade em ousar nos looks, pq nesses lugares cada use veste como quiser! Parabéns pelo post!

  15. Regiane
    19 de fevereiro de 2014 - 22:06

    Adorei, Lia! De maneira simples e muito direta vc falou tudo o que eu penso e venho observando há muito tempo! Acho que todo mundo tem o direito de vestir o que tem vontade e ninguém tem o direito de desrespeitar isso! Podemos não gostar, mas sair dizendo que “odiou” as quatro ventos é tão desnecessário, não?! Beijos e mais uma vez parabéns!

  16. Lisiane
    19 de fevereiro de 2014 - 22:11

    Sabe o que é legal? Não vestir pra inspirar ninguém, vestir pra ser feliz, e ainda assim inspirar. Meu look de aniversário esse ano foi totalmente inspirado em vc.

  17. Elizabeth
    19 de fevereiro de 2014 - 22:16

    Excelente post! :)

  18. Brenda Costa
    19 de fevereiro de 2014 - 22:23

    NOSSAAAAAAAA LIA, Muito isso, concordo com tudo que você falou. Eu adoro olhar street style das Fashion Weeks e fico pensando “Se um dia eu fosse á NYFW/PFW/LFW o que eu iria usar? Tinha que ser algo com muita cor, algo diferente… Woooo, olha só esse chapéu, olha só esse casaco rosa, amei” AUHUAHSUAHSUH juro.
    É bem isso que você disse, se eu não “posso” usar tal roupa no dia-a-dia pq não usar nas FW onde todo mundo está ousando? E daí que essas pessoas não se vestem assim sempre sabe? A ideia é justamente essa, mudar. O titulo do post é pefeito, ngm tem a obrigação de se vestir pra ngm.
    Eu confesso que não saio muito da minha zona de conforto fashion, mas uma vez ou outra tento mudar e fugir do neutro…

    Adoro quando você faz posts assim Lia, te admiro ainda mais viu? Beijossss
    http://sonhandoacordada.com

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:30

      Brenda Costa em 19 de fevereiro de 2014 às 22:23 disse:

      NOSSAAAAAAAA LIA, Muito isso, concordo com tudo que você falou. Eu adoro olhar street style das Fashion Weeks e fico pensando “Se um dia eu fosse á NYFW/PFW/LFW o que eu iria usar? Tinha que ser algo com muita cor, algo diferente… Woooo, olha só esse chapéu, olha só esse casaco rosa, amei” AUHUAHSUAHSUH juro.
      É bem isso que você disse, se eu não “posso” usar tal roupa no dia-a-dia pq não usar nas FW onde todo mundo está ousando? E daí que essas pessoas não se vestem assim sempre sabe? A ideia é justamente essa, mudar. O titulo do post é pefeito, ngm tem a obrigação de se vestir pra ngm.
      Eu confesso que não saio muito da minha zona de conforto fashion, mas uma vez ou outra tento mudar e fugir do neutro…

      Adoro quando você faz posts assim Lia, te admiro ainda mais viu? Beijossss
      http://sonhandoacordada.com

      O importante é vc tb não se sentir pressionada a usar nada maluco. Deixar fluir mesmo… as vezes no primeiro dia vc vai estar mais contida, mas aos poucos, a cidade te liberta!

  19. Dani Danczuk
    19 de fevereiro de 2014 - 22:25

    “Cidade grande” ainda é mais tranquilo, precisa ver como é complicado quando se mora em uma cidade pequena. Todo mundo se sente no direito de mandar na sua vida, e não só em relação a roupa que você usa, em cada coisa que você faz ou deixa de fazer.

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:27

      Dani Danczuk em 19 de fevereiro de 2014 às 22:25 disse:

      “Cidade grande” ainda é mais tranquilo, precisa ver como é complicado quando se mora em uma cidade pequena. Todo mundo se sente no direito de mandar na sua vida, e não só em relação a roupa que você usa, em cada coisa que você faz ou deixa de fazer.

      Eu ia falar disso no texto mas acabei cortando a frase pra ficar mais direta. SIMMMMM, esse texto reclamando é de alguém q mora em uma metrópole, imagina o resto do país!!!! Cada cidadezinha e cidadezona q tem ainda mais preconceito com estilos

  20. Le Monde of Style
    19 de fevereiro de 2014 - 22:26

    FANTÁSTICO! Parabéns pelo texto simples, mas com uma mensagem poderosa.
    Coloca o botão de compartilhar e curtir no Face, Twitter, etc, Lia! :D
    Beijos

  21. Bia
    19 de fevereiro de 2014 - 22:42

    Lia, essa questão do shortinho eh mt verdade. Às vezes opto por usar tipo uma hot pant, mas não tão curta, sem mostrar nada além das minhas pernas e um pouco da coxa, e mesmo assim uns babacas ficam olhando. O pior eh que eu costumava pensar que o erro era MEU, achava que estava vulgar quando não tinha nada demais. A gente passa por coisas desnecessárias que não aconteceriam se as pessoas tivessem mais respeito pela liberdade do outro. Sem falar no machismo que ainda eh gritante nesse país, né? Adorei o post, beijoss

  22. Paula
    19 de fevereiro de 2014 - 22:51

    Tá difícil essa internet, viu. Cada foto vira uma ZONA por coisa idiota. Basicamente tudo se resume em: cuide da sua vida. Sdds respeito. “Seu direito acaba onde você invade a liberdade do outro.”

  23. Ingrid
    19 de fevereiro de 2014 - 23:08

    Esse mês o RS teve as temperaturas mais altas do Brasil, e mesmo trabalhando em um espaço sem ar condicionado fui proibida de usar short no meu serviço. Mas não parou na proibição, houve toda uma história de difamação dentro de meu local de trabalho, como se eu fosse uma vagabunda por estar usando shorts. Para piorar fizeram uma reunião, procurando estabelecer que tínhamos que usar roupas que nos tornassem respeitáveis, “evitando” assim roupas curtas, regatas e transparências.

    Eu sempre achei que as roupas transpareciam um pouco do nosso estado de espirito do dia, do momento. É horrível passar pela situação de que as pessoas ainda acreditam que eu preciso estar totalmente “coberta” para ser respeitada.

    • Fran
      20 de fevereiro de 2014 - 09:21

      Com todo o respeito, qualquer lugar de trabalho no mundo proíbe shortinho. E sim,no local de trabalho é necessário passar credibilidade, e com ctz shortinho e transparência não são roupas para trabalho, não passam credibilidade e nem o decoro necessário para um ambiente profissional.

  24. Heloisa
    19 de fevereiro de 2014 - 23:11

    Parabéns, Lia! Acredito que quem se importa demais com a vida dos outros e gasta o seu tempo com críticas e julgamentos desperdiça tempo que poderia usar para transformar o seu próprio futuro…#soufelizassim

  25. Gabriela
    19 de fevereiro de 2014 - 23:14

    Lia, ganhou meu respeito! Esse é um dos melhores textos que eu li nos últimos tempos.

    Acredito no mesmo que você: muitas pessoas (eu inclusive) sentem vontade de se arriscar mais na hora de se vestir mas se sentem limitadas por causa dos julgamentos alheios. Isso é péssimo. Quantas vidas nós vamos viver pra fazer aquilo que a gente quer? A sociedade deveria mudar mais seus conceitos caretas!

    Parabéns pela mobilização!

  26. Mariana
    19 de fevereiro de 2014 - 23:57

    Lia, dá cá um abraço e vamos ser amigas pra sempre?
    Adoro seus posts “polêmicos”, adoro suas opiniões , adoro esse seu jeitinho.
    Mas eu vim aqui nos comentários foi só pra dizer que eu ri alto no INTROMETIDOS. Aí vc definiu tudo com essa palavra. O problema não é as pessoas terem opinião sobre tudo, é achar que so a opinião dela eh que ta certa e o resto do mundo errado e isso da direto de se intrometer. Afff

    Mais ai enquanto eu escrevia aqui, lembrei de um tempo distante quanto eu tinha uns 13, 14 anos e ia pra escola de batom azul e mochila vermelha (na época todo mundo tinha uma sansonite preta quadrada de usar atravessada no ombro) . Obviamente meus amigos me zuavam por eu andar diferente, mas era exatamente isso que eu achava mais legal… ser diferente. E eu tenho amigos dessa época ate hoje e o batom azul até hoje rende comentários e risadas. Depois disso eu cresci, o batom azul acabou e em algum momento comecei a trabalhar e ter mais acesso a informação de moda e comecei a achar legal prestar atenção nas tendências e a seguir as modinhas fashions ate o dia que eu percebi que alguma coisa que eu já gostava de usar era “tendência” e deu o click… Opa, péra, então quando eu me vestia com espontaneidade eu era trendsetter e agora virei só uma copiadora? Foi aí que eu realmente entendi do que é feita a moda, espontaneidade e liberdade. Padronizar, regular, reprimir em nada cabem na “moda”, dizer o que o outro pode ou não pode usar não é “seguir a moda” é coibir o exercício da auto expressão . E quanto a questão do respeito e caráter, tem nem oq comentar ne.. Só a falta que faz ter boas escolas formando cidadãos pensantes nesse país.

    Vish…. Acho que eu acabei foi me empolgando aqui nesse comentário! Rsrs

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:25

      Mariana em 19 de fevereiro de 2014 às 23:57 disse:

      Lia, dá cá um abraço e vamos ser amigas pra sempre?
      Adoro seus posts “polêmicos”, adoro suas opiniões , adoro esse seu jeitinho.
      Mas eu vim aqui nos comentários foi só pra dizer que eu ri alto no INTROMETIDOS. Aí vc definiu tudo com essa palavra. O problema não é as pessoas terem opinião sobre tudo, é achar que so a opinião dela eh que ta certa e o resto do mundo errado e isso da direto de se intrometer. Afff

      Mais ai enquanto eu escrevia aqui, lembrei de um tempo distante quanto eu tinha uns 13, 14 anos e ia pra escola de batom azul e mochila vermelha (na época todo mundo tinha uma sansonite preta quadrada de usar atravessada no ombro) . Obviamente meus amigos me zuavam por eu andar diferente, mas era exatamente isso que eu achava mais legal… ser diferente. E eu tenho amigos dessa época ate hoje e o batom azul até hoje rende comentários e risadas. Depois disso eu cresci, o batom azul acabou e em algum momento comecei a trabalhar e ter mais acesso a informação de moda e comecei a achar legal prestar atenção nas tendências e a seguir as modinhas fashions ate o dia que eu percebi que alguma coisa que eu já gostava de usar era “tendência” e deu o click… Opa, péra, então quando eu me vestia com espontaneidade eu era trendsetter e agora virei só uma copiadora? Foi aí que eu realmente entendi do que é feita a moda, espontaneidade e liberdade. Padronizar, regular, reprimir em nada cabem na “moda”, dizer o que o outro pode ou não pode usar não é “seguir a moda” é coibir o exercício da auto expressão . E quanto a questão do respeito e caráter, tem nem oq comentar ne.. Só a falta que faz ter boas escolas formando cidadãos pensantes nesse país.

      Vish…. Acho que eu acabei foi me empolgando aqui nesse comentário! Rsrs

      Mari dei risada com seu comentario tb, sabe porque? Quando eu estava na 7ª série eu ia de batom verde pra escola! hahaha Tipo vc assim!!!!
      E não ligava.. acho q na escola vc já vai ser zoada de qualquer jeito, então tanto faz por qual motivo kkkk

  27. Maripê
    20 de fevereiro de 2014 - 00:09

    A mesma coisa que vc falou sobre roupas podemos aplicar para todo o estilo de vida da pessoa. É o corpo dela, e o que ela faz com ele. Tatuagem grande? Coloridona? Braço fechado em menina? E cabelo colorido, então? Já cansei de andar na rua com meu cabelo ora rosa, ora laranja, e ser alvo de piadinhas babacas de homens babacas (que só tem a MariMoon como referência para cabelos coloridos). Se for misturar o cabelo colorido com uma peça de roupa mais ousada, aff… é motivo pra ouvir besteira na rua.

  28. tamy
    20 de fevereiro de 2014 - 02:41

    Lia, vem cá pra eu te dar um abraço! Falou tudo que eu sempre quis jogar na cara da sociedade, hahaha
    Quando era criança minha mãe fazia roupas pra mim e eu sempre vesti o que me deu na telha, rs. Mas conforme fui crescendo vi que não era bem assim, e muitas vezes comprei ou fiz uma peça que amei e deixei guardada por causa dos olhares atravessados que recebi.
    Tbm super me identifiquei com a sua referência aos chapéus, haha. Porque o povo no Brasil não gosta de chapéu? Eu amo! Tenho muitos que amo, compro, juro que vou usar mas acabo não usando, porque por mais que a gente seja confiante, ninguém gosta de receber olhares de julgamento por aí né? Infelizmente o Brasil tem essa cultura de gente intrometida.
    Sabe de uma coisa? Acho que gente assim deveria ter um gato. Assim eles tem mais sete vidas pra cuidar e deixam a nossa em paz! Bjo

  29. A Gente Curte
    20 de fevereiro de 2014 - 04:12

    Concordo plenamente com tudo!!! To cansada de ter vontade usar determinadas roupas/acessórios e não usar por ter medo de alguém achar aquilo ridículo… Quando fiz intercambio (EUA) amava isso lá!! Ninguém liga p nada… vc pode estar pelado, fantasiado, usando o que for ninguém está nem ai!!

  30. juminako@gmail.com
    20 de fevereiro de 2014 - 06:53

    Verdade!!! Toda vez que usava minha boininha em sp ouvia comentários idiotas, até de amigos!
    É tão bom poder usar touca de ursinho e misturar cores!
    (mas shortinhos até nos Eua já ouvi comentários de homens e assobios)

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:31

      juminako@gmail.com em 20 de fevereiro de 2014 às 06:53 disse:

      Verdade!!! Toda vez que usava minha boininha em sp ouvia comentários idiotas, até de amigos!
      É tão bom poder usar touca de ursinho e misturar cores!
      (mas shortinhos até nos Eua já ouvi comentários de homens e assobios)

      Pois é, falei de NYC pq lá as coisas são mais livres, mas com certeza tem outras cidades nos EUA q também precisam dessa evolução

  31. Tassia
    20 de fevereiro de 2014 - 07:25

    Post mais coerente e incrível da história! Sério, Lia, que bom vc usar seu espaço, e seu poder de comunicação pra tentar enfiar alguma coisa na cabeça desse povo que acha que a internet é o tribunal do mundo! É uma mania absurda de julgar o outro, feio, bonito, magro demais, gordo demais, sapato feio, unha horrível… Eu não sei o que essa gente aprendeu em casa, mas minha mãe sempre me disse e eu levo pra vida: se você não tem um comentário bom a respeito, limite-se a ficar em silêncio.
    Espero que muitas meninas abram a cabeça com seu post :) beijo!

  32. Dani
    20 de fevereiro de 2014 - 08:22

    Concordo muito sobre o fato de cada um ter liberdade pra vestir o que quiser sem pitacos alheios!
    O que achei ruim foi esse clichê de “O Brasil é assim assado, o exterior é muito melhor..”
    Tô farta dessa prosinha de Facebook “Só no Brasil msm”..mania idiota que brasileiro tem de só valorizar o que é de fora, prefiro mil vezes o Brasil “atrasado em estilo” como vc falou, do que com o nível elevadíssimo de preconceito étnico e racial de alguns outros lugares fashions (sei que aqui tbm existe, mas comparado com outros lugares a tolerância é maior)
    Parabéns pela idéia de abrir as mentes, mas zero por incentivar mais uma vez essa idéia ridícula de que o que tá fora da fronteira é sempre mais legal!

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:09

      Dani em 20 de fevereiro de 2014 às 08:22 disse:

      Concordo muito sobre o fato de cada um ter liberdade pra vestir o que quiser sem pitacos alheios!
      O que achei ruim foi esse clichê de “O Brasil é assim assado, o exterior é muito melhor..”
      Tô farta dessa prosinha de Facebook “Só no Brasil msm”..mania idiota que brasileiro tem de só valorizar o que é de fora, prefiro mil vezes o Brasil “atrasado em estilo” como vc falou, do que com o nível elevadíssimo de preconceito étnico e racial de alguns outros lugares fashions (sei que aqui tbm existe, mas comparado com outros lugares a tolerância é maior)
      Parabéns pela idéia de abrir as mentes, mas zero por incentivar mais uma vez essa idéia ridícula de que o que tá fora da fronteira é sempre mais legal!

      Dani eu amo meu país e não estou sendo cretina quando faço as afirmações desse texto. Nesse contexto sobre liberdade na hora de se vestir, o Brasil é sim, muito atrasado em comparação aos dois lugares que eu citei. Isso não tem nada a ver com não valorizar meu pais, o post não é sobre meu país nem nada… A gente também não pode ser hipócrita de achar que tudo é lindo aqui. Beijo

  33. Beatriz Lourenço Camargo
    20 de fevereiro de 2014 - 08:52

    Simplesmente adorei esse post!! Vivemos num país onde as pessoas tem a mente fechada, todos alienados, não podem ver nada diferente que acham feio!!!

  34. Chell
    20 de fevereiro de 2014 - 09:28

    Então… eu concordo em gênero, número e grau! Eu acho algumas roupas feias e sem noção as vezes, mas não aponto, não rio, não faço nada. Ao contrário de pessoas que já gritaram pra mim na rua, que meu cabelo era ridículo. Então… tem gente que AMA meu cabelo, sabe? E muitas ficam falando e apontando também, mas acredite, os dois me incomodam. Não sei explicar, só queria estar ali passeando na boa, mas as pessoas não conseguem. rs

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:14

      Chell em 20 de fevereiro de 2014 às 09:28 disse:

      Então… eu concordo em gênero, número e grau! Eu acho algumas roupas feias e sem noção as vezes, mas não aponto, não rio, não faço nada. Ao contrário de pessoas que já gritaram pra mim na rua, que meu cabelo era ridículo. Então… tem gente que AMA meu cabelo, sabe? E muitas ficam falando e apontando também, mas acredite, os dois me incomodam. Não sei explicar, só queria estar ali passeando na boa, mas as pessoas não conseguem. rs

      Putz, lastimável isso!!!! Agora, tenho certeza q a pessoa estava acompanhada, certo? As pessoas ficam enlouquecidas quando estão acompanhadas, é aí que o comportamento desanda!

    • chell.cottone@gmail.com
      23 de julho de 2014 - 10:12

      Estavam mesmo rsss

  35. Cam
    20 de fevereiro de 2014 - 09:29

    Liaaaaaaaaaaa linda e seus posts falando o que muitos não gostam de ouvir *PALMAS*
    “O seu direito acaba onde você invade a liberdade do outro.” É bem isso. Eu posso andar na rua e achar muitas combinações estranhas, mas não saio apontando o dedo e falando mal, porque é a minha opinião. Se a pessoa está confortável com aquela roupa, quem sou eu pra falar que ela não deveria usá-la??
    Parabéns pelo texto, Lia. Vou mandar pras minhas amigas!
    XOXO

  36. Celia
    20 de fevereiro de 2014 - 09:44

    Dani, não acho que a Lia esteja “incentivando” a idéia de que lá fora tudo é melhor, mas é uma opinião baseada na experiência que ela teve em outros países. Lembro de um post que ela fez sobre a viagem para NY e que foi até o atelier da Carolina Herrera de chinelo Havaianas mas ninguém ligou pra isso. Aqui também temos um elevadíssimo nível de preconceito, só que ninguém admite. Um exemplo é o preconceito contra os nordestinos. Muita gente usa os termos “coisa de baiano” ou “fez baianada”, isso sem falar no tratamento diferente que recebe um branco e um negro em determinados lugares. Duvido que se alguém entrar de chinelo em alguma loja da Oscar Freire, mesmo que tenha milhões na conta, não vá sofrer preconceito e ser preterido por outro cliente que esteja com roupas melhores.

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:23

      Celia em 20 de fevereiro de 2014 às 09:44 disse:

      Dani, não acho que a Lia esteja “incentivando” a idéia de que lá fora tudo é melhor, mas é uma opinião baseada na experiência que ela teve em outros países. Lembro de um post que ela fez sobre a viagem para NY e que foi até o atelier da Carolina Herrera de chinelo Havaianas mas ninguém ligou pra isso. Aqui também temos um elevadíssimo nível de preconceito, só que ninguém admite. Um exemplo é o preconceito contra os nordestinos. Muita gente usa os termos “coisa de baiano” ou “fez baianada”, isso sem falar no tratamento diferente que recebe um branco e um negro em determinados lugares. Duvido que se alguém entrar de chinelo em alguma loja da Oscar Freire, mesmo que tenha milhões na conta, não vá sofrer preconceito e ser preterido por outro cliente que esteja com roupas melhores.

      Obrigada Celia! Hipocrisia seria eu dizer que o mundo inteiro precisa mudar, quando há lugares que estão evoluídos em comparação a nós.

      Sobre a questão do preconceito, há uns 6 anos atrás a gente fez uma matéria exatamente sobre isso na Capricho. Uma reporter entrava numa loja da Oscar toda “feia” e em outro dia, entrava toda “bonita”. Obvio que a recepção não foi iguail…

      E o coisa de baiano de SP e coisa de paraiba do RJ, acho q são expressoes que não tem mais sido usadas, FELIZMENTE! A internet ajuda a aproximar os estados, você faz amigos pelo brasil, e percebe o quao ridiculo é falar uma coisa dessas.

  37. Giselle
    20 de fevereiro de 2014 - 09:46

    Texto incrível, Lia! Não sei pq as pessoas se importam tanto com os outros. Vivam suas vidas! (Obs.: vale lembrar que “anos luz” tem a ver com medida de espaço, não com tempo, Li!

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:07

      Giselle em 20 de fevereiro de 2014 às 09:46 disse:

      Texto incrível, Lia! Não sei pq as pessoas se importam tanto com os outros. Vivam suas vidas! (Obs.: vale lembrar que “anos luz” tem a ver com medida de espaço, não com tempo, Li!

      Gi, fiquei confusa agora. Minha intenção não foi falar de tempo e sim de distancia. Sabe, o outro país está muito à frente do Brasil, nesse sentido. Acho que tá certo ne?!

  38. Carine Vaz
    20 de fevereiro de 2014 - 09:51

    Oi Lia! ótimas palavras, gosto demais dos seus posts, looks. Muito talento existe em você! Parabéns!
    Quanto ao post, está maravilhoso, afinal, existem estilos, eu achando ruim ou não. Você expressou bem aquilo que muita gente carrega consigo e não coloca pra fora.

  39. ojana
    20 de fevereiro de 2014 - 10:08

    Sempre digo isso, se você não gosta da roupa do outro, o problema é seu, não dele. Cada um veste o que quiser, a gente tem o direito de gostar ou não, mas é só isso. Não ficar cagando regra.

  40. Verônica
    20 de fevereiro de 2014 - 10:13

    Acho que a maioria das pessoas já esteve nas duas posições: a posição de cutucar a amiga e dizer “olha o que aquela louca está vestindo” e a posição de “estou cagada? parem de me olhar só porque estou com uma calça estampada!” Todos nós acabamos sendo hipócritas uma hora ou outra, mas o fato é que cada um veste o que quer sim, temos que aceitar e principalmente respeitar. Agora, a internet sem dúvida virou um lugar para se palpitar coisas que ninguém nunca olharia na cara da pessoa e falaria “sua brega”. Viva o estilo próprio!

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:06

      Verônica em 20 de fevereiro de 2014 às 10:13 disse:

      Acho que a maioria das pessoas já esteve nas duas posições: a posição de cutucar a amiga e dizer “olha o que aquela louca está vestindo” e a posição de “estou cagada? parem de me olhar só porque estou com uma calça estampada!” Todos nós acabamos sendo hipócritas uma hora ou outra, mas o fato é que cada um veste o que quer sim, temos que aceitar e principalmente respeitar. Agora, a internet sem dúvida virou um lugar para se palpitar coisas que ninguém nunca olharia na cara da pessoa e falaria “sua brega”. Viva o estilo próprio!

      Com certeza, todo mundo já esteve dos dois lados!!! O que é ótimo, pois assim, um post como esse gera reflexão, que é a intenção! :)

  41. Bruna Ranguetti
    20 de fevereiro de 2014 - 10:19

    Lia, obrigada por ser minha blogueira preferida. E MUITO, MUITO, MUUUITOOOO obrigada por escrever esse post! Estudo e trabalho com moda, então caiu como uma luva sobre tudo o que penso. Parabéns, arrasou!

  42. Milena
    20 de fevereiro de 2014 - 10:39

    Realmente você escreveu o que muita gente tava querendo falar e o que muita gente precisando ouvir! Ta cada dia mais chato olhar uma foto de look do dia diferente e ver um bombardeio de críticas! As pessoas tem que aprender a ser um pouco mais tolerante e um pouco menos chatas! Parabéns Lia!!

  43. Blog Helo Müller
    20 de fevereiro de 2014 - 10:42

    Aplausos para você Lia! Uma opinião que muitos não conseguem expressar dessa forma e no fundo é tudo o que sempre desejamos. E eu pensava que aqui em Joinville/SC o buraco era mais embaixo, a ignorância era maior e a preocupação com o estilo do outro era incontrolável. Mas acho que o Brasil todo é assim! Lamentável!

    Beijos

    Helo Müller

    http://www.bloghelomuller.com

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:32

      Blog Helo Müller em 20 de fevereiro de 2014 às 10:42 disse:

      Aplausos para você Lia! Uma opinião que muitos não conseguem expressar dessa forma e no fundo é tudo o que sempre desejamos. E eu pensava que aqui em Joinville/SC o buraco era mais embaixo, a ignorância era maior e a preocupação com o estilo do outro era incontrolável. Mas acho que o Brasil todo é assim! Lamentável!

      Beijos

      Helo Müller

      http://www.bloghelomuller.com

      Helo, aqui em São Paulo com certeza já é um pouco mais liberto que em outras cidades, mas ainda não dá pra ser feliz do jeito que a gente quer! :/

  44. emily
    20 de fevereiro de 2014 - 11:10

    Outra blogueira fez post parecido hoje Lia. A moça blog “Eu não sou modelo” que já tem um nome ótimo.
    Muito mais importante do que o discernimento na hora de escolher o que vestir é o discernimento na hora de comentar em um blog… tá chato já esse pessoal “gongador”.

    beijos e segura meu like! ;)
    hehehe

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:04

      emily em 20 de fevereiro de 2014 às 11:10 disse:

      Outra blogueira fez post parecido hoje Lia. A moça blog “Eu não sou modelo” que já tem um nome ótimo.
      Muito mais importante do que o discernimento na hora de escolher o que vestir é o discernimento na hora de comentar em um blog… tá chato já esse pessoal “gongador”.

      beijos e segura meu like! ;)
      hehehe

      Não conhecia o blog dela e é exatamente isso! Na verdade, antes de ter essa ideia de post, eu tinha um post na gaveta que tem ainda mais a ver com o que ela falou. É sobre a obrigação de ter q constantemente se vestir pra estar magra… qq hora posto aqui!!!!

  45. Lih Ramalho
    20 de fevereiro de 2014 - 11:19

    Post perfeito!

  46. Kah
    20 de fevereiro de 2014 - 12:06

    Acho isso bem complicado. Tem gente que realmente usa umas roupas que eu fico: “Véi na boa, essa aí bebeu quanto??”
    Mas nunca ofendi ninguém por causa disso, guardo pra mim e fim.
    Já deixei de usar roupas por medo do impacto e já fui ridicularizada na rua por causa do que eu estava usando (e olha que eu não uso nada chamativo ou muito novidade!), por isso sempre penso no que minha palavras vão causar na pessoa.

    • Lia
      20 de fevereiro de 2014 - 15:03

      Kah em 20 de fevereiro de 2014 às 12:06 disse:

      Acho isso bem complicado. Tem gente que realmente usa umas roupas que eu fico: “Véi na boa, essa aí bebeu quanto??”
      Mas nunca ofendi ninguém por causa disso, guardo pra mim e fim.
      Já deixei de usar roupas por medo do impacto e já fui ridicularizada na rua por causa do que eu estava usando (e olha que eu não uso nada chamativo ou muito novidade!), por isso sempre penso no que minha palavras vão causar na pessoa.

      Normal Kah, vc não vai deixar de pensar isso. Mas a sua postura tem que ser não dar bola, não deixar a pessoa constrangida. :)

  47. Kellen Melo
    20 de fevereiro de 2014 - 12:15

    Como esse post é de opinião mesmo, vou dar a minha. Tenho duas opiniões sobre esse post. Primeiro, quem define o que eu gosto ou desgosto sou eu mesma, isso tá certíssimo Lia, concordo contigo, mas o que é bonito ou feio, quem define é a convenção social. A aparência não é definida por mim, tem gente que tem alta estima e é feio como tem gente bonita de baixa estima, não adianta eu me achar linda que isso não vai mudar nada se eu for feia. Quem define o que é belo é o povo, porque se eu vivesse no século 19 seria a maior gostosa com meus 64 kg e casaria depressinha! Hoje, sou a gordinha que é bonitinha. Segundo, moda também é aparência, se a pessoa veste uma luva de esquimó com uma jaqueta jeans, tá fubanga mesmo, até ela sabe que tá fubanga, é pra chamar a atenção, bom.. chamou, e ngm vai dizer que está lindo e maravilhoso a não ser que minta. Mas também concordo que fazer grupinho pra zoar os outros é muita falta do que fazer, só que na internet todo mundo tem muita falta do que fazer. Se eu estivesse fazendo o que devia, nem comentando aqui eu estaria. Se saiu na rua você está sujeito a comentários, e tem que arcar com isso, o que acontece aqui no Brasil é que muita gente tem rabo preso e não faz metade das coisas que gostaria, aí desconta a frustração nos outros. Não somos tão individualistas como os europeus e asiáticos.

  48. Kellen
    20 de fevereiro de 2014 - 12:21

    Eu já fui zoada pelo modo de vestir, falar, pelos meus gostos, enfim, todo mundo é zoado por alguma coisa um dia. O lance é que eu sei que não nasci pra ser como todo mundo, então não adianta ficar tentando me adequar. Tem que não ligar, porque quem critica é está preso por alguma regra própria que o limita. Eu não sou limitada, e moda é uma forma de refletir isso. As próprias pessoas sem auto confiança que fazem inferninho na vida dos outros. É um descontando as próprias frustrações nos outros.

  49. Marianne Domingos
    20 de fevereiro de 2014 - 12:29

    Lia, amo seus posts desabafos… Parece que você fala o que eu penso mas nunca disse!
    Por isso esse é meu blog favorito, você tem sua opinião e ninguém é obrigada a te amar por isso!
    Parabéns e não mude nunca ♥
    bjs

  50. Monick
    20 de fevereiro de 2014 - 12:32

    Melhor post que li. Parabéns. Eu sou uma ET pra maioria das pessoas…Uso chapeu, boina, lenço na cabeça. Beijos

  51. deborah
    20 de fevereiro de 2014 - 13:22

    Morro de vontade de usar coisas mais ousadas e sempre me sinto super observada. Até com coisas simples, como batom vermelho. Obrigada por esse post :)

  52. Vivs
    20 de fevereiro de 2014 - 13:56

    Oi, Lia, só pra mostrar esse post da Carol Burgo: http://www.smallfashiondiary.com/2014/02/tendencias-influencias-e-piramide.html

    Meeesmo problema, postado ontem, foco nos comentários preconceituosos, porque ela estaria “impondo o estilo europeu de vestir e deveria parar com isso”. Lamentável.

  53. Lara Dantas
    20 de fevereiro de 2014 - 14:30

    Acho muito válido, quem se veste, com o que gosta e se sente bem com isso apesar dos comentários negativos de alguns. Moda é isso!!

  54. Tay Gomes
    20 de fevereiro de 2014 - 15:28

    Senti uma vontade enorme de te dar um beijão e um abraço pelo post!!!

  55. Ana
    20 de fevereiro de 2014 - 18:13

    Lia em 20 de fevereiro de 2014 às 15:04 disse:

    emily em 20 de fevereiro de 2014 às 11:10 disse:

    Outra blogueira fez post parecido hoje Lia. A moça blog “Eu não sou modelo” que já tem um nome ótimo.
    Muito mais importante do que o discernimento na hora de escolher o que vestir é o discernimento na hora de comentar em um blog… tá chato já esse pessoal “gongador”.

    beijos e segura meu like! ;)
    hehehe

    Não conhecia o blog dela e é exatamente isso! Na verdade, antes de ter essa ideia de post, eu tinha um post na gaveta que tem ainda mais a ver com o que ela falou. É sobre a obrigação de ter q constantemente se vestir pra estar magra… qq hora posto aqui!!!!

    Gente, eu sempre penso nisso. “Assim pode pq valoriza as curvas, disfarça barriga; assim num pode pq achata, parece gorda”… um dia entrei em crise porque tava vendo essas “dicas” pra valorizar o corpo e era tipo “esse é bom pra gordinha, mas baixinha tem que evitar”; “esse é bom pra baixinha, mas gordinha tem que evitar”; “esse é bom pra baixinha e gordinha, mas não use se tiver perna curta”… terminei pensando: “uai, eu uso o que então, sendo baixinha, gordinha e de perna curta??” Foi quando desencanei e me libertei. Uso o que eu tiver a fim, se parecer baixa ou gorda, novidade!, eu sou baixa e gorda, oras! E qual é o problema?

    Sobre o assunto do post… parei de ficar reparando e torcendo o nariz pra roupa alheia quando percebi que eu também não “acerto” sempre. Claro que às vezes tem coisa que olho e penso “meu Deus do céu, por quê???”, mas não comento, não olho de novo, sei lá… se a pessoa se sentiu bem pra sair de casa do jeito que saiu, por pior que eu ache que ficou, não é problema meu. Com certeza tem alguém pensando exatamente a mesma coisa de mim e não pedi opinião não-verbal, então vou me manifestar pra quê?

  56. Mariana Carvalho
    20 de fevereiro de 2014 - 18:42

    Isso eh uma grande verdade.. Moro em Maceió, capital de Alagoas, e já sofri muitos “olhares e risadinhas” com determinada roupa ou acessório que parece não agradar a maioria da população praiana daqui! Se vc não está como a maioria vira alvo fácil.. Uma pena mesmo! Mas que bom que pensamentos e palavras assim nos ajudam a não nós sentirmos uns et’s, rss! E viva o bem estar pessoal!

  57. Lydia
    20 de fevereiro de 2014 - 18:51

    Dani em 20 de fevereiro de 2014 às 08:22 disse:

    Concordo muito sobre o fato de cada um ter liberdade pra vestir o que quiser sem pitacos alheios!
    O que achei ruim foi esse clichê de “O Brasil é assim assado, o exterior é muito melhor..”
    Tô farta dessa prosinha de Facebook “Só no Brasil msm”..mania idiota que brasileiro tem de só valorizar o que é de fora, prefiro mil vezes o Brasil “atrasado em estilo” como vc falou, do que com o nível elevadíssimo de preconceito étnico e racial de alguns outros lugares fashions (sei que aqui tbm existe, mas comparado com outros lugares a tolerância é maior)
    Parabéns pela idéia de abrir as mentes, mas zero por incentivar mais uma vez essa idéia ridícula de que o que tá fora da fronteira é sempre mais legal!

    Nao poderia concordar com vc mais!! Eu odeio quando os meus amigos brasileiros vem com vira-latismo. Brasil é assim, Brasil é assado e na ~zoropa~ ou nos ~states~ tudo é perfeito. Não tem gente que julga as vestimentas dos outros, não tem político corrupto, não tem trânsito. Até parece!!! Mora nos EUA há 8 anos e tem tanta gente chata e intrometida quanto no Brasil.

  58. Thiago Galdino
    20 de fevereiro de 2014 - 20:26

    Nossa Lia, seu texto sintetiza tudo o que eu tenho vontade de falar a plenos pulmões! É ridículo o fato de sermos julgados pela roupa que a gente usa. É como disse o Herchcovitch “a moda é o nosso cérebro por fora”, então, deveríamos celebrar o fato de sermos todos diferentes e poder expressar isso pelo menos na roupa que nós vestimos. Mas um dia a gente chega lá… (aliás, adoro esses seus “posts reflexão”)

  59. Victoria
    20 de fevereiro de 2014 - 21:44

    Podia então começar tirando do ar a coluna Opinião Masculina, que serve pra apontar dedo e julgar como os outros se vestem, comportam, etc, que tal? Talvez até tenham interessadas nesse tipo de coisa, mas a coluna estimula que precisem de aprovação, que se importem. O que não condiz com esse post, né?

  60. Renata Trindade
    21 de fevereiro de 2014 - 02:18

    Sensacional! Nada a acrescentar. A maioria usa critérios particulares para julgar, nem sempre entendem sobre moda, tendências e etc. O gosto é muito particular! O negócio é cada um no seu quadrado.

  61. Dani Garlet
    21 de fevereiro de 2014 - 08:54

    Lia,
    Perfeito isso meu Deus! Tenho vontade de escrever umas coisas assim as x e tenho medo de o povo me detonar, sabe?! Justo pq criamos essa coisa horrível de julgar os outros por tudo!
    Escrevi sobre JULGAMENTO DAS PESSOAS PELAS SUAS ROUOAS em um esquadrão que eu participo, vamos ver como vai ser hehehehe

    :))))
    Beijos
    Dani

  62. […] – Coincidentemente essa semana duas blogueiras falaram sobre o mesmo assunto: liberdade na hora de se vestir! A Carol Burgo escreveu um texto chamado ‘um sonho de liberdade‘ e a Lia escreveu o ‘Eu não me visto pra você‘. […]

  63. […] EU NÃO ME VISTO PRA VOCÊ… no Just Lia […]

  64. teteli
    21 de fevereiro de 2014 - 13:21

    Isso me fez lembrar o quanto a Blogueira Nicole Bernardes já foi humilhada aqui no Brasil pelos looks dela. já foi taxada de Brega centenas de vezes, e quando ela sai na rua em Nyc ou LA as pessoas para ela na rua pra tirar fotos. é gritante a diferença.

  65. Camila Shiraiva
    21 de fevereiro de 2014 - 14:51

    O mais engraçado é pensar que o que é tendência de moda hoje, já foi rotulado como brega um dia e vice-versa. Não consigo entender quando alguém acha um estilo ruim ou bom…
    Claroooo que não dá pra agradar todo mundo, mas grazadeus fomos feitos diferentes… Acho tão chato quando algo está na moda e TODO MUNDO USA, como foi com os sneakers de salto, ou com as camisas e bolsas de caveiras e de spikes… todo mundo quer ser diferente e acaba sendo igual.
    Bjo!!

    • Lia
      25 de fevereiro de 2014 - 18:34

      Camila Shiraiva em 21 de fevereiro de 2014 às 14:51 disse:

      O mais engraçado é pensar que o que é tendência de moda hoje, já foi rotulado como brega um dia e vice-versa. Não consigo entender quando alguém acha um estilo ruim ou bom…
      Claroooo que não dá pra agradar todo mundo, mas grazadeus fomos feitos diferentes… Acho tão chato quando algo está na moda e TODO MUNDO USA, como foi com os sneakers de salto, ou com as camisas e bolsas de caveiras e de spikes… todo mundo quer ser diferente e acaba sendo igual.
      Bjo!!

      E vai além Cami! Imagina o ABSURDO que foi um dia, uma mulher querer usar calça? Imagina a revolução que foi pra que isso virasse algo normal?! E a mini-saia, imagina a confusão que foi?! hahaha

  66. Carol Pfuetzenreiter
    21 de fevereiro de 2014 - 16:12

    Lia, ontem mesmo vi um vídeo de uma meninas falando sobre esse bullying que, não só as crianças e adolescentes vem sofrendo, mas adultos também. Seja pelo corpo, pela roupa ou qualquer coisa. Concordo plenamente contigo. Essa história de “cafona” já tá pra lá de passada e quem continua xingando e falando mal por aí com certeza é uma pessoa que gostaria de se vestir ou ser diferente!
    To cansada do Brasil e desse povo que só absorve a mesmice, viu?!

    Muito bom o teu desabafo. Faço das tuas palavras as minhas!!

    Beijos,
    Carol Pfuetzenreiter

  67. Laiza Abreu
    21 de fevereiro de 2014 - 20:02

    Lia, foi o melhor post sobre o assunto que já li. Simples, direto, sem delongas. As pessoas adoram apontar e OFENDER o que não lhes agrada. E nem precisa ser só roupa, embora isso aconteça bastante nesses casos. Se eu fosse dizer o quanto eu já fui gongada e até ofendida pela minha cor de pele (não sou negra, sou bem branquela) e de cabelo (ruivo natural meio laranja) por morar numa cidade praiana (São Luís) e odiar sol e bronzeado… O preconceito não é só contra negros, contra gordos, contra gente que se veste diferente. Acho que as pessoas tem preconceito com a educação também, pra insistir em não cultivá-la.
    Meu desabafinho também.
    Parabéns pelo blog, pelo seu trabalho (te acompanho há vários anos) e continue usando seus chapéus, suas roupas coloridas e principalmente sendo fofa e educada mesmo quando o assunto tira a gente do sério.
    Beijos!

  68. Bruna
    21 de fevereiro de 2014 - 21:16

    Finalmente alguém se pronunciou a respeito disso! Lia, se eu já te admirava a algum tempo, agora a coisa ficou mais séria rs Tive de mudar de cidade para estudar, deixando o Recife pra trás e vindo pra Caruaru. E olha, é impressionante como as pessoas de cidades pequenas param pra olhar o que você está vestindo. Se isso já acontecia comigo em Recife, imagina só. A questão é que o brasileiro ainda não aprendeu a digerir a moda. Talvez por motivos midiáticos, falta de entendimento… O brasileiro olha demais para a vida do outro.Falta um amadurecimento do modo de vestir do pessoal daqui. E um amadurecimento mental também, para que as pessoas realmente entendam tudo o que você acabou de dizer nesse texto. Sabe, a moda é tão plural… por que diabos as pessoas querem torná-la singular? Pessoal, moda não se resume ao que as personagens da novela das nove vestem não, viu? fica a dica.

    Pronto, falei.

    • Lia
      25 de fevereiro de 2014 - 18:32

      Bruna em 21 de fevereiro de 2014 às 21:16 disse:

      Finalmente alguém se pronunciou a respeito disso! Lia, se eu já te admirava a algum tempo, agora a coisa ficou mais séria rs Tive de mudar de cidade para estudar, deixando o Recife pra trás e vindo pra Caruaru. E olha, é impressionante como as pessoas de cidades pequenas param pra olhar o que você está vestindo. Se isso já acontecia comigo em Recife, imagina só. A questão é que o brasileiro ainda não aprendeu a digerir a moda. Talvez por motivos midiáticos, falta de entendimento… O brasileiro olha demais para a vida do outro.Falta um amadurecimento do modo de vestir do pessoal daqui. E um amadurecimento mental também, para que as pessoas realmente entendam tudo o que você acabou de dizer nesse texto. Sabe, a moda é tão plural… por que diabos as pessoas querem torná-la singular? Pessoal, moda não se resume ao que as personagens da novela das nove vestem não, viu? fica a dica.

      Pronto, falei.

      Bruna é isso! Falta AMADURECIMENTO!!! As pessoas reagem de forma exagerada à uma coisa tão simples!!! E não conseguem se conter…

  69. Catarina Coral
    22 de fevereiro de 2014 - 12:21

    Excelente post!! Como te admiro por ser assim Lia! É exatamente como eu penso ultimamente, o que está acontecendo com as pessoas?? E não só em relação a roupas, as pessoas querem por o dedo, opinar até com o que faz com seu proprio dinheiro, querem fazer intrigas com qualquer coisa que veem. Que que isso ein?? Ontem mesmo só porque usei chapeu e uma saia de fenda as pessoas no onibus me olhavam como se eu fosse uma atração, eu fiquei assustada….. Porqur cada um não aproveita sua vida, indignada….. mas eu apenas ignoro, fico neutra…. Enfim muito bom mesmo esse post!! Beijos e abraços Lia

    • Lia
      25 de fevereiro de 2014 - 18:33

      Catarina Coral em 22 de fevereiro de 2014 às 12:21 disse:

      Excelente post!! Como te admiro por ser assim Lia! É exatamente como eu penso ultimamente, o que está acontecendo com as pessoas?? E não só em relação a roupas, as pessoas querem por o dedo, opinar até com o que faz com seu proprio dinheiro, querem fazer intrigas com qualquer coisa que veem. Que que isso ein?? Ontem mesmo só porque usei chapeu e uma saia de fenda as pessoas no onibus me olhavam como se eu fosse uma atração, eu fiquei assustada….. Porqur cada um não aproveita sua vida, indignada….. mas eu apenas ignoro, fico neutra…. Enfim muito bom mesmo esse post!! Beijos e abraços Lia

      Ai Catarina, eu posso até imaginar essa cena do onibus!!! Que triste….

  70. Carol
    23 de fevereiro de 2014 - 10:09

    PALMAS PELO POST!!!
    Amo brincar de moda, vestir o que me faz feliz! \o/ Ninguém ganha ou perde como se fosse uma competição, apenas se diverte.
    Só acho que, dependendo da situação, isso pode ajudar ou atrapalhar a alcançar um objetivo. Por exemplo ir de shortinho numa entrevista de emprego, parece que não é uma mulher “de respeito” ou usar um vestido mega “cheguei” no casamento da melhor amiga e chamar mais atenção que a noiva, magoando a BFF…
    Acho válido considerar a opinião alheia nesse sentido, para tudo ser no equilíbrio entre o que você sente e o que você pretende!
    Amo seu blog, Lia!
    Bjs

    • Lia
      25 de fevereiro de 2014 - 18:31

      Carol em 23 de fevereiro de 2014 às 10:09 disse:

      PALMAS PELO POST!!!
      Amo brincar de moda, vestir o que me faz feliz! \o/ Ninguém ganha ou perde como se fosse uma competição, apenas se diverte.
      Só acho que, dependendo da situação, isso pode ajudar ou atrapalhar a alcançar um objetivo. Por exemplo ir de shortinho numa entrevista de emprego, parece que não é uma mulher “de respeito” ou usar um vestido mega “cheguei” no casamento da melhor amiga e chamar mais atenção que a noiva, magoando a BFF…
      Acho válido considerar a opinião alheia nesse sentido, para tudo ser no equilíbrio entre o que você sente e o que você pretende!
      Amo seu blog, Lia!
      Bjs

      Carol, as roupas são usadas pra gente expressar o que está sentindo e isso não pode ser esquecido. É linguagem, meio de comunicar algo. Não rola ir SE SENTINDO SEXY pra uma entrevista de emprego, mesmo! Tem que ter bom senso :)

  71. […] o essencial, é esquecido: você pode usar o que você quiser. E ninguém tem nada a ver com isso. Lá no Just Lia, a Lia fez um post sobre o assunto, que valeu muito a leitura da […]

  72. […] última quarta-feira, eu li um post no Just Lia que eu não pensei duas vezes antes de compartilhar. Ela fala sobre o direito que as pessoas acham […]

  73. Virginia Almeida
    24 de fevereiro de 2014 - 01:22

    Seu texto está simplesmente perfeito! Infelizmente vivemos em um país preconceituoso, ignorante e principalmente machista. É triste uma mulher ser julgada pela sua roupa, maquiagem e ser obrigada a se comportar pelos ditames de uma sociedade arcaica de alienada. Eu tb sonho com um dia em que o Brasil vai deixar para trás tanta ignorância e que possamos viver em paz e igualdade. Será que vai ser só um sonho?

  74. Dete
    24 de fevereiro de 2014 - 17:03

    AMEI ESSE POST, POIS MEU ESTILO É MEIO DIFERENTE(SÓ MEU), E NÃO DEIXO DE USAR O QUE GOSTO PQ NÃO É UMA PRODUÇÃO EM SÉRIE…SOU O QUE SOU, VISTO O QUE QUERO E GOSTO! BJS!

  75. raquel link - me falaram que ia ter bolo
    24 de fevereiro de 2014 - 19:40

    Posso falar bem sincera? ofender é obvio que não é legal. e é algo que tem rolado muito na internet, ainda mais em instagram de nana rude da vida. mas se a pessoa se dispõe a ter um blog, expor sua vida em fotos. é obvio que as pessoas vão opinar? pedir pra as pessoas serem neutras, é querem mandar nelas, assim como você não gosta que mandem em você e em o que você deve vestir.

    e se a pessoa realmente acho feio? tem roupa diferente conceitual que fica bonita, tem roupa que não fica. é ofensa a pessoa dizer que o conjunto do look ficou feio? é a roupa, a combinação de peças que eu to falando que é feio, não a pessoa. pra mim isso é normal. não vejo nada demais.

    • Lia
      25 de fevereiro de 2014 - 18:29

      raquel link – me falaram que ia ter bolo em 24 de fevereiro de 2014 às 19:40 disse:

      Posso falar bem sincera? ofender é obvio que não é legal. e é algo que tem rolado muito na internet, ainda mais em instagram de nana rude da vida. mas se a pessoa se dispõe a ter um blog, expor sua vida em fotos. é obvio que as pessoas vão opinar? pedir pra as pessoas serem neutras, é querem mandar nelas, assim como você não gosta que mandem em você e em o que você deve vestir.

      e se a pessoa realmente acho feio? tem roupa diferente conceitual que fica bonita, tem roupa que não fica. é ofensa a pessoa dizer que o conjunto do look ficou feio? é a roupa, a combinação de peças que eu to falando que é feio, não a pessoa. pra mim isso é normal. não vejo nada demais.

      Oi Raquel! Mas não quero que ninguém seja neutro, quero que as pessoas não humilhem as outras por causa de estilo. Tem uma grande diferença nisso!

  76. Eloise
    25 de fevereiro de 2014 - 10:30

    Lia, espero um dia viver esse ideal do não julgamento pelo que vestimos, pelo tamanho que vestimos, entre outras coisas. Não tenho experiência internacional, mas me pergunto se eles realmente são tão mais evoluídos nesse sentido ao me deparar com programas como o “Fashion Police” que julga as celebridades…suas roupas, o penteado, a maquiagem, se o estilo estava adequado ao evento ou não, enfim. Se os famosos são julgados assim, que dirá o “não famosos”. Programas como “Mude o meu look”, fazem um bullyng completo com a pessoa, joga fora tooodas as suas roupas com o nobre objetivo de ajudar a encontrar o próprio estilo, ou estilo mais adequado. Matérias como a da revista Glamour: “Preocupada com tamanho dos seios, mulher desenvolve anorexia e chega a pesar 28 kg”…tudo pq ela sofria bullyng devido ao tamanho dos seios. Acho que o mundo todo vai continuar sofrendo durante um tempo ainda com esse tipo de julgamento. Uma pena!

    • Lia
      25 de fevereiro de 2014 - 18:28

      Eloise em 25 de fevereiro de 2014 às 10:30 disse:

      Lia, espero um dia viver esse ideal do não julgamento pelo que vestimos, pelo tamanho que vestimos, entre outras coisas. Não tenho experiência internacional, mas me pergunto se eles realmente são tão mais evoluídos nesse sentido ao me deparar com programas como o “Fashion Police” que julga as celebridades…suas roupas, o penteado, a maquiagem, se o estilo estava adequado ao evento ou não, enfim. Se os famosos são julgados assim, que dirá o “não famosos”. Programas como “Mude o meu look”, fazem um bullyng completo com a pessoa, joga fora tooodas as suas roupas com o nobre objetivo de ajudar a encontrar o próprio estilo, ou estilo mais adequado. Matérias como a da revista Glamour: “Preocupada com tamanho dos seios, mulher desenvolve anorexia e chega a pesar 28 kg”…tudo pq ela sofria bullyng devido ao tamanho dos seios. Acho que o mundo todo vai continuar sofrendo durante um tempo ainda com esse tipo de julgamento. Uma pena!

      Eu acho que não tem um lugar que seja perfeito. O que estar nas ruas de NYC e Londres passa é isso q eu contei, as pessoas ousam mais, ligam menos. É nítido! Infelizmente não acho que nenhum lugar está 100% evoluido nisso… :(

  77. Paula
    25 de fevereiro de 2014 - 16:42

    Ai, que post lindo!

  78. […] corpo, mas sempre que bater a dúvida no que as pessoas podem pensar, lembre-se o que a Lia disse: “eu não me visto para você” e vá ser feliz. […]

  79. MYLENA
    26 de fevereiro de 2014 - 15:15

    Confesso que raramente concordo com seu desabafos, mas hoje “estamos juntinhas”, muitas blogueiras têm questionado o que as pessoas usam nas semanas de moda chamando de teatral, forçado, de que querem ser fotografados, mas e daí? Eu curto, me divirto acompanhando, penso mal quando acho feio, se tiver uma amiga perto compartilho minha opinião, e no fim das contas é só isso uma roupa e minha opinião. Que cada um seja o que quer e vista o que quer, mas que a gente também saiba aceitar o estranhamento, a supresa e até a crítica, já grosseria e bullying é outro papo, e não sei vc, mas grosseria na gigantesca maioria da vezes que respondo com muita grosseria #mejulguem.

  80. […] são! Joyce Braga >>> Teste das bases: Super Stay 24h Maybelline Just Lia >>> Eu não me visto pra você… KeepCalmDIY >>> A ridícula compra de seguidores falsos no Instagram! Como descobrir quem […]

  81. Sharon
    02 de março de 2014 - 11:45

    perfeito! obrigada por defender o direito da gente ser feliz :)

  82. Amanda
    02 de março de 2014 - 12:02

    antigamente eu costumava a olhar torto pras gurias dos shorts minúsculos. sério.
    aí, nessas minhas andanças atrás do que eu gostava ou não de vestir, eu descobri que era puro recalque da minha parte…
    eles querem vestir shorts curtos e usar um piercing enorme no umbigo e não estão NEM AÍ pro que os outros pensam e isso é O MÁXIMO.

    besta é a gente que fica se limitando baseado na opinião dos outros.

    claro que eu mudei minha opinião sobre os shorts curtos e sobre o que posso usar!

    tá certinha, Lia.

  83. […] – Eu não me visto pra você. Um texto que vale a pena ser lido e […]

  84. Rabiscando Resenhas
    03 de março de 2014 - 10:47

    Super adorei teu texto.

    Ridícula essa mania das pessoas apontarem as outras na rua, jogarem risos e piadinhas descabidas, apenas por não concordar com a maneira que o outro se veste!

    Super curti mesmo!

    Bjs

  85. Alê
    04 de março de 2014 - 14:54

    Adorei o post! Acho que a Lia foi capaz de colocar em palavras aquilo o que muita gente pensa mas não fala. Há uns sete anos atrás, quando cabelo colorido não era “normal” (entre mil aspas, rs), eu tive cabelo rosa. Gente, sair na rua era um caos! Concordo com o que algumas meninas disseram sobre os comentários “positivos” e “negativos” serem totalmente descartáveis. É diferente quando você tem um blog de moda a posta um look para gerar debate. No dia a dia somos apenas nós usando roupas e acessórios que nos fazem sentir bem. Não há necessidade alguma de alguém te parar na rua para dizer “olha, teu look tá um show, hein” ou então aquela encarada demasiadamente longa acompanhada de risinhos e comentários um tanto maldosos.
    Quem faz isso, não faz para ajudar o outro (como se a sua opinião sobre a minha forma de me vestir fosse realmente me tirar da lama, não é?! rs), quem faz esse tipo de comentário, faz para se sobressair de alguma forma. Muitas vezes, esse tipo de gente gostaria de ter tanta coragem quanto você para sair de casa com um cabelo colorido, uma calça estampada, ou as duas coisas juntas. Como eu disse, eu já tive cabelo colorido e, naquele tempo, me fazia muito mal quando alguém (muitas vezes sozinho, sim) me parava na rua para dizer “nooossa, a juventude está perdida”, “meu deeeeus, que coisa horrorosa! isso é falta de pai e mãe”. ATÉ MESMO CRIANÇAS, já me pararam na rua para fazer algum comentário. GENTE?! Em que tipo de mundo nós desejamos viver? Você aí que faz um comentário do tipo, com certeza, não gostaria de ser o alvo do seu próprio sarcasmo.

    Como a Lia muito bem disse “o respeito é a base de tudo”. Se você quer respeito, estão passe a respeitar também.

    E você que quer ir às ruas usando algo que acha que vai gerar debate: SIMPLESMENTE USE. Se não fossem pelas mulheres que confrontaram a sociedade, hoje nós ainda estaríamos usando anáguas! Hoje eu aprendi a ignorar os comentários de gente maldosa e mal amada. Se tenho vontade de fazer ou usar algo, simplesmente vou em frente. Chega de sermos escravos da opinião dos outros. Querem falar? Então que falem! Que falem muito! Falem até chegar o momento em que será normal, metaforicamente, “mulheres usando calças”.

    Ótimo texto. Parabéns!

  86. Zezinha Souza
    16 de março de 2014 - 23:16

    Parabéns, Lia, colocação maravilhosa, quem dera todo mundo lesse isso e refletisse um pouco!
    Nem vou me estender porque os comentários anteriores já disseram tudo..simplesmente amei e tenho absoluta certeza de que o mundo seria muitíssimo melhor sem esses patrulhadores do gosto alheio!
    Beijinhos, sua , linda!

  87. Chris
    09 de outubro de 2014 - 12:59

    Amei o que você escreveu! Também sinto da mesma maneira. Espero que um dia isso mude, que acabe a ignorância, o preconceito e a intolerância, não somente em relação a moda, mas em relação a todos os aspectos da vida.

  88. tata
    24 de março de 2015 - 10:02

    PA.RA.BÉNS! e sabe o que é melhor? esse post vale pra tudo e não só pra roupas! vamos parar de achar que temos o direito de falar o que quisermos? obrigada! =) bjs

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