É muito louco pensar na vantagem que as grávidas atuais têm, se comparadas as grávidas de gerações anteriores (tipo as nossas mães!). Olha o tanto de informação que a internet traz, a possibilidade das trocas de histórias e experiências fora do núcleo familiar, as opções de produtos e compras que facilitam a vida…
Tenho visto muitos vídeos sobre gravidez e maternidade lá no YouTube. Quer coisa mais legal que isso? Ver vídeos sobre experiências, dicas de compras, educação de bebês, vlogs com o dia a dia da família… um monte de gente real falando a real!
No meio desses vídeos, assisti dois em especial que eu fiquei com muita vontade de compartilhar.
Os vídeos da Helen e da Carol são sobre o mesmo tema, o mesmo drama: o puerpério. Mas falam coisas super diferentes e complementares.
Puerpério é o nome dado à fase pós-parto, em que a mulher experimenta modificações físicas e psíquicas.
Acho que é um pouco óbvio que depois de 9 meses numa jornada de transformação, seu corpo e sua mente não voltam ~ao normal~ de um dia pro outro. Elas duas descrevem esse pós-parto como uma morte: a morte da mulher que você costumava ser para que haja o nascimento de uma nova mulher. E acho que a palavra morte define bem a intensidade dessa experiência.
Estou na contagem regressiva para o nascimento do meu bebê e depois de devorar todo conteúdo possível sobre essa preparação, é muito bom ler e ouvir sobre o que vem depois. Não que dê pra gente evitar, mas pelo menos enquanto a dificuldade existir, a gente vai ter consciência de que é comum, acontece com outras mulheres e especialmente, a gente pode ter a esperança de que vai passar. A fase mais difícil ainda está por vir, onde a mãe se sente vulnerável, sozinha e instável.
E no final das contas, é bom saber disso, mesmo que dê medo, é bom espalhar isso, porque não é o tipo de coisa que as pessoas mais te falam dentre tantas dicas sobre gravidez e maternidade.
Se você também está no final da gestação, ou acaba de ter bebê, assista os vídeos e conte comigo! ♥
Os canais delas duas são sobre maternidade, então quem curtiu esses vídeos vai encontrar mais coisas legais e maternagem sincera por lá: Hel Mother e Tchulim. E se inscreve também no meu canal! :)
06 de agosto de 2016 - 12:20
Oi, Lia!
Sensacionais esses dois relatos! É bem assim mesmo! Pelo menos foi assim comigo! Rsrs… Eu tenho um bebê de 5 meses (Ulisses, amor da minha vida! ❤️) e sempre tento explicar para as amigas que me perguntam sobre o puerpério, mas nem sempre consigo expressar a real sensação…. Fora que temos realmente a impressão de que estamos sendo pessimistas, amarguradas… Pois é… É isso que eu sinto… E veja! Eu sou tida como uma pessoa super alegre e otimista! Hahaha…
Você está fazendo muito bem em se preparar! Pode ser que você não passe por isso com tamanha intensidade ou nem sinta, não sei… Mas a melhor coisa ainda é a preparação, saber que é comum, “temço”…Rsrs… Mas passa!
Eu li muito sobre, mas gostaria de ter visto esses vídeos! Se bem que estão me valendo muito agora! Rsrs… Vou até compartilhar!
Outro ponto importante falado é o de que não só as mães devem ter a consciência desse estado… Também os pais e o resto da humanidade (rs) devem entender para melhor ajudar uma mãe “desesperada e carente”!
No mais, posso dizer que o amor pelo seu baby só vai aumentar, o que ajudará a transpor todos esses obstáculos… Eles permanecem por um tempo, mas a gente vai aprendendo a lidar… Eu arrisco dizer, mesmo parecendo clichê, que você se transforma de tal forma, que parece poder encarar (mesmo acabada de cansaço, rs) qualquer dificuldade para cuidar do seu bebê! Agora entendo, melhor do que nunca, a expressão “ser mãe é padecer no paraíso”!
Nesse momento, eu escrevo e sacudo o macaquinho de pelúcia do Ulisses, enquanto ele dá risada e grita! Rsrs…
Um beijo grande e boa hora, Lia! Que Fernando venha com muita saúde para alegrar ainda mais a sua vida e do Dani!
06 de agosto de 2016 - 13:29
Esse assunto é muito importante e sério! Muitas mulheres não conhecem o assunto e muitos parceiros acham frescura. É um período que passa, mas até passar são lágrimas, desespero, montanha russa de emoções em que é preciso ter suporte!
Eu também fiz um vídeo falando sobre o meu puerpério. Posso compartilhar aqui?
https://www.youtube.com/watch?v=TGoY906zjLE
Eu tive sorte de que minha irmã me alertou dele, então quando eu chorava do nada eu sabia que era ele. Mas era chato e eu pesquisava quando iria acabar. Um dia, do nada, passou! Curta muito o baby apesar dessas insanas emoções. ^_^
bj
06 de agosto de 2016 - 13:42
Muito top
assunto mega importante, que poucos dã valor
06 de agosto de 2016 - 15:01
interessante esse assunto, nunca tinha pensado em como é o pós-parto!
06 de agosto de 2016 - 17:36
Adorei a matéria Lia, são coisas que vou guardando pro futuro rs ^^
Beijão
06 de agosto de 2016 - 17:47
Que fase difícil é o puerpério, pra mim o final da gravidez já foi bem puxado emocionalmente e fisicamente também. Mas o puerpério eu tive um momento em que desesperada falei pra minha mãe que achava que ia enlouquecer que eu ia perder minha sanidade e foi difícil, mas ele passa, graças a deus.
06 de agosto de 2016 - 21:15
Vai ter muito amor viu Lia ❤️ Tenho uma amiga que ficou bem sensível depois da gravidez. São gêmeos e ela se sentia impotente, não sabia se ia dar conta… E agora depois de 4 meses ela já tá craque, já conhece mais os bebés e pode aproveitar essa dádiva de ser responsável por duas pessoinhas!
Muita força pra você. Sempre estarei por aqui, mais no Instagram, mas estarei por perto para poder positivisar suas experiências ❤️
Abraço de urso :)
07 de agosto de 2016 - 15:37
Lia, vi o video da Carol, daqui à pouco você vai estar segurando seu bebê nos braços e espero que essa fase seja incrível!!! Beijos
07 de agosto de 2016 - 19:50
Oi Lia! Você tem razão sobre os vídeos são realmente muito bons. Eu sou da geração que não tinha essas informações tão abundantes assim como hoje, mas me lembrei agora vendo os vídeos de cada detalhe de tudo que passei e senti nessa faze, principalmente do meu primeiro filho. Incríveis como elas conseguiram descrever com tanta clareza. Me lembrei de tudo e olha que já faz tempo viu! Rsrsr, Na verdade acho que ainda trazia até algumas seqüelas que foram trabalhadas agora com essas informações rsr. Mas como disse a colega Sheila, cada um reage de um jeito as mesmas coisas e com você pode não ser tão intenso, até porque quando se está preparada e consciente, só de não ser pega de surpresa já vai te ajudar muito. Estou torcendo para que você tire de letra todas as partes difíceis, que deus te abençoe com um parto perfeito e que tudo corra muito bem para você e para o bebê. Grande beijo
08 de agosto de 2016 - 17:11
É mesmo uma fase muito louca essa. No meu primeiro parto eu passei uns 10 dias chorando com uma tristeza profunda e sem saber porque (não era depressão pós parto). Pensei que no segundo não seria assim, porque a gravidez e o parto foram completamente diferentes, porém bastou a primeira noite em casa pra abrir novamente o berreiro e a mesma tristeza. Ainda bem que da mesma forma que veio, a tristeza foi embora e tudo foi se encaixando. Conte com o apoio de sua família e de nós tias virtuais do Fe. <3
16 de agosto de 2016 - 13:18
Oi Lia! Estou acompanhando loucamente a sua gestação, vibrando com cada novo acontecimento e torcendo muito por vcs! Você e o baby Fe vão conseguir parir, é lindo ter nosso bebe nos braços, você vai ver!
Acompanhava a Lu ferreira e antes de a Bia nascer engravidei. Aí antes do meu Igor nascer você engravidou, vi experiência dela e compartilhei com vc o que passei!
Dia 20 meu bebe completa dois meses, e a fase do puerpério foi sofrido pra mim. Por mais que eu tenha lido bastante a respeito e soubesse que iria acontecer, eu pirei! Chorei como nunca na minha vida (mais que na gestação). Chorei quando a mama ingurgitou, quando começaram as cólicas, quando meu bebe passou a noite em claro, chorei desesperada no dia em que meu marido não prendeu direito a cadeirinha no carro… Por tudo eu chorava! Eu não era consciente de nada, por mais que tenha estudado a respeito, é uma dor muito real! Só depois que passa a gente consegue perceber que estava vivendo o puerpério, enquanto tá na situação não existe consciência!
Desejo toda a sorte do mundo pra vc, que Nossa Senhora do Bom Parto esteja contigo! Doida pra ver o baby Fe!
Bj
16 de agosto de 2016 - 21:53
Oi Lia!
Te acompanho desde os templatesbylia, que eu vivia pegando para meu falecido blog. Confesso que deixei de seguir e voltei a acompanhar com a notícia da tua gravidez, embora seja uma realidade distante quis ver teus “primeiros passos” nesse mundo, haha. Depois de tanto tempo lendo parece que a gente conhece a pessoa, né? E receber a notícia da tua gravidez foi semelhante a saber que uma amiga próxima estava grávida. Enfim, apesar de ir atrás só do vídeo que tu contou, acabei voltando a te acompanhar em função da tua sinceridade nessa fase. Quero te parabenizar e agradecer, por tratar desse tema com tanta verdade, mostrar todas as facetas e não só aquela romantização absurda, que provavelmente massacra de culpa muitas mães por aí. Parabéns, Lia! É um prazer voltar a ser tua leitora (e agora espectadora haha).
17 de agosto de 2016 - 12:13
Sim, é bem por aí, Lia. Concordo que precisamos falar sobre puerpério. Eu mesma faço questão de falar para todas as amigas grávidas que chorei os 30 dias seguintes ao nascimento do meu filhote. É como costumo falar: a maternidade é AVASSALADORA!
http://somelhora.com.br/index.php/2016/07/26/maternidade-avassaladora/
[…] mas agora como um vovô e uma vovó incríveis! Eles foram essenciais na minha recuperação do puerpério e são um apoio importante pra que eu consiga voltar ao […]